Brasília, 30 de novembro de 2014
Oi, B.! Como você está? Chuvinha boa essa de hoje, não? Sabe, tava pensando que desde que você chegou o céu decidiu molhar a cidade. Você trouxe a chuva, B.! E eu nem me importo, fui com a sua cara bem antes de trocar qualquer palavra contigo, muito menos esses olhares tão desconcertantes que às vezes acabam esbarrando com os seus.
Dezembro já quer assumir o calendário e, assim como te recebi em festa, aceito esse mês tão engordativo com muito amor e esperança de dias surpreendentes pra nós. Digo nós no sentido de pra você e pra mim. Não necessariamente pra nós, assim como 1 apenas. Não que eu não queira, enfim... acho que você entendeu.
B., amanhã é segunda-feira e eu conto as horas pra ficar perto de você. Só ver mesmo, te olhar de longe, dizer um "oi" assim meio tímido e depois responder com um sorriso nos olhos e o coração acelerado.
B., você sorri com os olhos e isso é tão raro hoje em dia.
Eu nunca acreditei em amor ou paixão à primeira vista. Mas senti empatia logo de cara. Não estou apaixonada, muito menos já estou te amando. Não sei dizer ao certo, mas fui muito com sua cara. Não sei o que é porque nunca tinha acontecido comigo.
É empatia. É vontade de saber mais sobre você. É carinho por um estranho. É me sentir extremamente abraçada quando você me olha. E é algo puro também, singelo... parece que te conheço de outras vidas.
E eu agradeço à vida por te trazer de volta. É como se ela dissesse: " eu te avisei que ele ia voltar... Viu só? Ele chegou! "B., acho que ainda vou te escrever muitas cartas.
Com carinho e um abraço quente
Luana
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