Brasília, 18 de Setembro de 2013
(Esse poema pede Luxúria, Isabella Taviani. Ouça!)
X., a carta de hoje é em forma de poema. Só pra mudar um pouquinho...
Me arrasta, corta, arranha, cospe, lambe, me come!
Esfrega, esquenta, amassa, rasga, chupa e me consome.
Tumultua, vasculha, invade, explode, sacode e faz folia em mim.
Bagunça, vandaliza, picha, arranca, me desmonta inteira!
Descarrega, entrega, se nega, me larga na estrada.
Se omite, some, foge, se esconde e me deixa abandonada.
Não finjo!
Digo e repito : quero você mesmo assim.
Meus melhores beijos,
sua delícia.
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