domingo, 26 de outubro de 2014

Vai






Brasília, 13 de Agosto de 2014

('Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar...'
Caio Fernando Abreu)

Te deixo ir. Liberto você daquilo que fiz de prisão aqui dentro de mim. Ninguém é dono de ninguém e cada um sabe o bem - ou mal - que o outro faz.

Ficamos não porque temos consideração ou pena, a gente só fica quando o conforto é uma constante, não uma raridade. Não vou dizer que é fácil te deixar livre. De fato, nunca é fácil desistir do que se quer. 

Você desistiu de mim de forma seca e firme. Você não mais me queria, mas sabia exatamente o que queria começar - com outra - e já sabia há tempos.  

Me disse sim que ecoou em centenas de nãos. Os nãos sem vírgulas, pontos, exclamações,  sem reticências... Eles ainda estão soltos na minha cabeça, mas vai passar. 

Espero que você encontre abrigo e conforto num novo coração que te ame. Te desejo reciprocidade. Desejo que esse novo lar devolva teu sorriso, coisa que eu nunca  consegui tirar desse abismo que você carrega.  

Desejo boas noticias pra você, pra mim, pra nós...

Luana

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