sábado, 25 de outubro de 2014

Nada mudou



Brasília, 25 de Outubro de 2013
(Acho que você não curte, mas ouça Marcelo Camelo. A música é Janta.) 


Ei,X.! Nada está no lugar. A vontade existe,  é verdade. Mas a ausência de profundidades me entorpeceu. Aprendi a receber pouco, a exigir quase nada, a querer sempre menos. 

Às vezes não me reconheço da maneira como estou neste exato momento. Sinto minha essência se perdendo aos poucos. Não acho legal. 

Tenho me acostumado com a saudade sufocada.  Viciei nessa coisa de solidão. E por ficar tão só, já não sei se te quero de fato aqui perto. Acho que a gente só de dá bem assim de longe...


Ps.: Escrevi essa carta há um ano e nada mudou. Então, não vou escrever nada hoje. Tudo ainda é muito válido!


Um cafuné bem gostoso, 
Luana

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